Semana passada programei a troca de pastilhas dianteiras numa oficina aqui perto... a ideia era trocas as pastilhas e o fluido... mas faltou um auxiliar pra bombar o pedal e eu estava sem tempo.
Ontem fui fazer a troca com meu filho de ajudante e após suspender o carro notei que a roda traseira LD estava um tanto agarrada e retirei a campana com alguma dificuldade, pois havia um ressalto na pista interna, própria de um bom desgaste... as lonas também estavam no fim de vida.
Como tenho torno, resolvi dar um passe pra retirar o ressalto, o que ocorreu tranquilo... mas e as lonas?
A uns anos eu mesmo troquei só as lonas, pois além de ficar mais barato, não gosto dessas que vem montadas com cola na sapata, pois já vi umas que descolam e travam a roda ou desgastam a campana de modo irreparável, como viajo muito e pra bem longe, esta opção está descartada e vou novamente cravar as lonas.
O "burrinhos" não estão vazando mas o da mesma roda está com um dos lados agarrando o êmbolo já sinalizando a necessidade de uma troca, no mínimo dos vedantes... após abrir e ver o nível do estrago, decidirei pela troca completa ou apenas do reparo.
Por enquanto...
Desbastando o ressalto...
Prato limpo e sapatas a caminho...
[SOLUÇÃO] - Serviço básico de freio traseiro
- Fernando 4100
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Sim, é possível, mas o fluido sai por gravidade e no caso de haver bolhas de ar ou sedimentos, fica difícil a expulsão sem a pressão forte e rápida do pedal.
Uma vez fiz uma bombinha de sucção que puxava a partir do sangrador, mas o consumo de fluido triplicava.
Uma vez fiz uma bombinha de sucção que puxava a partir do sangrador, mas o consumo de fluido triplicava.
- Fernando 4100
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Mas... o procedimento que uso é bombar o pedal (de 3 a 5 vezes), criando a máxima pressão possível, segurar pressionado... abrir o sangrador para o fluido ser expulso (neste momento o pedal vai no fundo.. não retirar o pé), fechar o sangrador (aí pode retirar o pé)... repetir o processo até o fluido novo (coloração límpida) apareça na mangueirinha (normalmente transparente) ou no recipiente (tem que ir descartando pra boa visualização).
Explique o seu, pois se bombar com o sangrador aberto, o risco é grande de retorno de ar ao se aliviar o pedal.
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- Fernando 4100
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No método "convencional", a parte de pisar até o pedal ir no fundo é controversa (em cilindro usado), pois há quem defenda que isso prejudica os retentores do cilindro. Na prática, nunca vi isso dar problema, pode ser só preciosismo.
Pegar um frasco (normalmente uma garrafa pet), fazer um furinho na tampa e pegar uma mangueira transparente e com diâmetro adequado para ficar justa no encaixe do sangrador. A outra ponta se coloca dentro da garrafa pet através do furo na tampa, e a mangueira até o fundo da garrafa, onde esta, tem que estar com uma pequena quantidade de fluido no fundo, de maneira que a mangueira fique submersa nesse fluido. Aí sim, bombar o pedal do freio até o fluido na mangueira aparecer limpo (como disse, prefiro evitar pisar até o fundo, faço apenas o curso normal do pedal).
Estando a mangueira submersa, não há como o ar retornar.
E a dica da experiência, reduzir o nível do reservatório ao mínimo usando uma seringa, assim reduz a quantidade de bombadas no pedal.
Pegar um frasco (normalmente uma garrafa pet), fazer um furinho na tampa e pegar uma mangueira transparente e com diâmetro adequado para ficar justa no encaixe do sangrador. A outra ponta se coloca dentro da garrafa pet através do furo na tampa, e a mangueira até o fundo da garrafa, onde esta, tem que estar com uma pequena quantidade de fluido no fundo, de maneira que a mangueira fique submersa nesse fluido. Aí sim, bombar o pedal do freio até o fluido na mangueira aparecer limpo (como disse, prefiro evitar pisar até o fundo, faço apenas o curso normal do pedal).
Estando a mangueira submersa, não há como o ar retornar.
E a dica da experiência, reduzir o nível do reservatório ao mínimo usando uma seringa, assim reduz a quantidade de bombadas no pedal.
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Entendi e concordo com a ponta da mangueira estar mergulhada em alguma quantidade de fluido para evitar o retorno com ar...
Porém, estive olhando uma animação do cilindro mestre e a partir do momento que vc abre qualquer sangrador, o fluido inicia sua saída por gravidade, muito ou pouco dependerá de quanto o sangrador for aberto... no momento em que vc pisa no pedal, o fluido será expulso tão rápido quanto vc pisar, mas não indo até o final do pedal, vejo pouca eficiência na expulsão, que deve ser tão vigorosa quanto possível de forma que a expulsão de alguma bolha ou sedimento, seja mais eficiente.
Outro ponto é que fica difícil de dentro do carro (pisando) ver o momento de parar, que seria aquele em que o fluido novo (límpido) começa a sair e se misturado ao velho, só pela transparência ao longo da mangueirinha, pois na "garrafa" ficaria difícil pela mistura com o velho... isso vai requerer diversas saídas para monitorar.
Quanto a redução do nível do reservatório, concordo em parte...se por um lado diminuí-se as pisadas, por outro vejo menos eficiência para levar eventualmente o ar/sedimentos para fora do sistema, principalmente nos percursos mais longos da parte traseira, além do que aumenta-se o risco de faltar fluido e ocasionar a entrada de ar no sistema.
De qualquer forma, também concordo que seja possível de ser executado de maneira "solo", correndo-se algum risco ou alguma perda na eficiência do procedimento, maior do que com a ajuda de um "pisador"... eu só executaria dessa forma na falta absoluta de um "pé santo".
Link da animação do cilindro mestre: https://www.youtube.com/watch?v=tZm9nL5yQ_8
Bom, minha primeira opção em pastilhas ou lonas é pela Cobreq... pastilhas ok, tranquilo de se achar, mas as lonas... posso quase que apostar que não existe mais no Rio e janeiro inteiro, pois foram 12 lojas consultadas e ninguém tem, nem Acioly/Altese... todos tem Frasle, alguns Nakata e poucos Syl...
Não que a CObreq não tenha, mas tem só a montada no suporte e com cola, opção descartada.
Quanto aos "burrinhos" traseiros, comprei originais TRW (Varga)... só que ao me preparar para a instalação ví que num deles o sangrador veio com medida de chave de 7mm, quando no meu carro é de 8mm... tive que retornar a loja para a troca... poderia ter usado até o sangrador do velho, mas infelizmente a rosca não é a mesma.
Bem, agora é instalar os "burrinhos", descravar as lonas velhas, cravar as lonas novas, instalar e refazer a sangria.
Porém, estive olhando uma animação do cilindro mestre e a partir do momento que vc abre qualquer sangrador, o fluido inicia sua saída por gravidade, muito ou pouco dependerá de quanto o sangrador for aberto... no momento em que vc pisa no pedal, o fluido será expulso tão rápido quanto vc pisar, mas não indo até o final do pedal, vejo pouca eficiência na expulsão, que deve ser tão vigorosa quanto possível de forma que a expulsão de alguma bolha ou sedimento, seja mais eficiente.
Outro ponto é que fica difícil de dentro do carro (pisando) ver o momento de parar, que seria aquele em que o fluido novo (límpido) começa a sair e se misturado ao velho, só pela transparência ao longo da mangueirinha, pois na "garrafa" ficaria difícil pela mistura com o velho... isso vai requerer diversas saídas para monitorar.
Quanto a redução do nível do reservatório, concordo em parte...se por um lado diminuí-se as pisadas, por outro vejo menos eficiência para levar eventualmente o ar/sedimentos para fora do sistema, principalmente nos percursos mais longos da parte traseira, além do que aumenta-se o risco de faltar fluido e ocasionar a entrada de ar no sistema.
De qualquer forma, também concordo que seja possível de ser executado de maneira "solo", correndo-se algum risco ou alguma perda na eficiência do procedimento, maior do que com a ajuda de um "pisador"... eu só executaria dessa forma na falta absoluta de um "pé santo".
Link da animação do cilindro mestre: https://www.youtube.com/watch?v=tZm9nL5yQ_8
Bom, minha primeira opção em pastilhas ou lonas é pela Cobreq... pastilhas ok, tranquilo de se achar, mas as lonas... posso quase que apostar que não existe mais no Rio e janeiro inteiro, pois foram 12 lojas consultadas e ninguém tem, nem Acioly/Altese... todos tem Frasle, alguns Nakata e poucos Syl...
Não que a CObreq não tenha, mas tem só a montada no suporte e com cola, opção descartada.
Quanto aos "burrinhos" traseiros, comprei originais TRW (Varga)... só que ao me preparar para a instalação ví que num deles o sangrador veio com medida de chave de 7mm, quando no meu carro é de 8mm... tive que retornar a loja para a troca... poderia ter usado até o sangrador do velho, mas infelizmente a rosca não é a mesma.
Bem, agora é instalar os "burrinhos", descravar as lonas velhas, cravar as lonas novas, instalar e refazer a sangria.
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Tem algum segredo para rebitar as lonas? Na última troca resolvi pegar as já rebitadas, não estava seguro em fazer o serviço em casa
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Infelizmente não tirei fotos desta etapa... mas segue explicação a seguir, com desenho...
Bom, além de alguma habilidade... uma morsa de bancada pra prender um eixo ou broca velha (lado contrário), de modo a que entre no furo da lona e encoste na cabeça do rebite (já apontado no lugar)... alguém segura nessa posição com ligeira pressão para baixo... com um punção e martelo leve (pois o rebite é de alumínio ou latão), dê algumas batidas ao lado do rebite (1 e 2), isto aproximará o rebite do fundo da lona e a lona da sapata... em seguida coloque o punção no centro do rebite (3) e finalize a fixação, também com pancadas leves... um acabamento melhor pode ser conseguido substituindo o punção (após o passo 3), por um eixo reto.
inicie do meio para as pontas... a ideia é que após todos os rebites fixados, não passe nem sequer a luz entre sapata e lona... se ficar alguma coisa, refaça os passos 1, 2 e 3.
Bom, além de alguma habilidade... uma morsa de bancada pra prender um eixo ou broca velha (lado contrário), de modo a que entre no furo da lona e encoste na cabeça do rebite (já apontado no lugar)... alguém segura nessa posição com ligeira pressão para baixo... com um punção e martelo leve (pois o rebite é de alumínio ou latão), dê algumas batidas ao lado do rebite (1 e 2), isto aproximará o rebite do fundo da lona e a lona da sapata... em seguida coloque o punção no centro do rebite (3) e finalize a fixação, também com pancadas leves... um acabamento melhor pode ser conseguido substituindo o punção (após o passo 3), por um eixo reto.
inicie do meio para as pontas... a ideia é que após todos os rebites fixados, não passe nem sequer a luz entre sapata e lona... se ficar alguma coisa, refaça os passos 1, 2 e 3.
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