Vejamos:
P= V²/R
onde,
P= potência
V= tensão
R= carga, resistência ou impedância
![Imagem](https://s8.postimg.cc/u7gianfdx/Senoide.jpg)
RMS = 70,7% do valor de pico.
Então, se uma unidade amplificadora é alimentata com 12VDC (da bateria), e uma eficiência de 100%...
Para R=2 Ohm > P=(12² x 0,707)/2 = 50,904W
Para R=4 Ohm > P=(12² x 0,707)/4 = 25,452W
Para R=8 Ohm > P=(12² x 0,707)/8 = 12,726W
No mesmo amplificador, mas se a alimentação for de 14VDC, teremos:
Para R=2 > 69,285W
Para R=4 > 34,643W
Para R=8 > 17,321W
Reparem que falar de potência, mesmo que em RMS, e não falar em cima de qual impedância e canais, não diz muita coisa...mas não é só isso...tem a tal da eficiência (também nunca mencionada nos manuais), que normalmente gira em torno de 60% nos melhores amplificadores do gênero, então, a tal potência cai ainda mais.
Artifícios comerciais:
- dizer a potência e não dizer se é total ou por canal, mesmo que em RMS
- dizer a potência e não dizer em cima de que impedância (que normalmente é a mais baixa e até pouco usável)
- usar o número e o termo PMPO, que por serem maiores, impressionam o consumidor leigo.
- design da caixa ou cor de modo a parecer robusta ou com aparência de dissipador de calor
- ...
Como 100% dos fabricantes ou representantes de tais equipamentos, não pôem no manual 100% da verdade, como saber efetivamente e antecipadamente o que se está comprando? Não tem como...
Infelizmente a saída é sempre desconfiar e se possível aferir com um gerador de sinais, um osciloscópio, cargas simuladoras de falantes e uma calculadora simples....o resto é papo de vendedor...