Flexpedition conclui terceira etapa da expedição

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Eduardo Sauner
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Flexpedition conclui terceira etapa da expedição

Mensagem por Eduardo Sauner »

Flexpedition conclui terceira etapa da expedição do Chuí ao Oiapoque

Quando Jorge Amado visitou sua prima, dona Sula, em Mangue Seco (BA), se encantou com a cidadezinha e escreveu o romance Tieta do Agreste, livro que foi lançado em 1977. A história virou novela, em 1989 e filme, em 1996. E agora, 30 anos depois, Mangue Seco foi visitada pelos participantes da terceira etapa da Chevrolet Flexpedition-ABS Experience, que está vendo o Brasil, da janela de um Chevrolet.

Tieta do Agreste conta as aventuras amorosas da pastora de cabras que escandalizaram a população e fizeram seu pai expulsá-la da cidade. Ela volta, 26 anos depois, rica e poderosa, para transformar a vida da pacata Mangue Seco. Hoje, a cidade, meio esquecida, ainda conserva as mesmas belezas naturais. Mas, sua fase áurea de cenário de novela acabou. As tietas também não são mais as mesmas. Não se vê pastoras de cabras pelas dunas, como no romance de Jorge Amado.

As meninas, que circulam pela cidade, moram em Sergipe, do outro lado do rio Rel, na pequena Pontal. Estudam e trabalham como garçonetes na pousada Asa Branca, como Ceyle Layanne (de 17 anos) e Vanessa Tavares (de 23), e suas amigas Fabiana Vieira e Jocilene.

E, foi por lá que a Chevrolet Flexpedition-ABS Experience iniciou a terceira etapa da viagem do Chuí ao Oiapoque, para "Ver e Amar o Brasil".

Antes de passar por Mangue Seco (BA) e Pontal (RE), a expedição fez sua largada, numa segunda-feira, dia 23 de outubro, em frente ao hotel Monte Pascoal, na av. Oceânica, 591, na Barra, em Salvador (BA), onde havia terminado a segunda etapa.

Em Salvador, visitou o Farol da Barra, onde os expedicionários conheceram a baiana Abigail Rocha e os capoeiristas Hélio Nascimento Lins, Valmir M. dos Santos e Luiz Fernando da Silva Jr.

Depois de rodar 252 quilômetros pela Linha Verde (ou Estrada do Côco), a expedição, em seis carros Chevrolet Flexpower, chegou a Pontal (SE). Em 15 minutos, os 19 expedicionários (Flávio Silveira, Josias Silveira, Silvio Porto, Mario Antonio Salgado Pereira, Ana Cristina Lima Ferreira, Paulo Brandão, Ricardo Vasconcelos, Fernando Siqueira, Eduardo Fonseca da Rocha, Saulo Moreno, Selma Morais, Juvenal Evangelista, Antonio Carlos Silva, Pedro Luiz, Flavio Vicentini, Pedro Dantas, Fábio Freitas, Nereu Leme e Luiz Cezar Fanfa, chefe da expedição) atravessaram o rio Real, num pequeno barco a motor - que os habitantes locais chamam de Tototo - para alcançar Mangue Seco, de volta ao estado da Bahia.

Terra de Tieta

Mangue-Seco é uma pequena vila de pescadores (a população não ultrapassa 200 habitantes), cuja característica são as imensas dunas que com a força dos ventos vem cobrindo ao longo dos tempos coqueiros, casas e até ruas. A vila tornou-se famosa a partir do momento em que foram gravados alguns capítulos da novela Tieta (TV Globo), baseada no romance Tieta do Agreste, de Jorge Amado. Apesar de famosa, a pequena vila cujo nome verdadeiro é Santa Cruz da Bela Vista, tem na tranqüilidade do seu dia-a-dia, na simplicidade das suas ruas de areia e na força da natureza exuberante, suas principais atrações.

Mangue-Seco abriga diversos ecossistemas litorâneos tais como dunas, restinga, foz, manguezais e praias. A fragilidade e beleza destes ecossistemas fez com que esta área fosse declarada, em 1994 APA - Área de Proteção Ambiental. Portanto, toda e qualquer diversão em Mangue-Seco deve levar em consideração a fragilidade desses ecossistemas como também o respeito a esta tranqüila comunidade de pescadores.

De volta a Pontal, cidade com cerca de mil habitantes, a expedição seguiu rumo a Aracaju (SE), depois de rodar outros 122 quilômetros, desta vez já durante a noite e pegando chuva e estradas sem sinalização.

O Velho Chico

No segundo dia, dessa terceira etapa, terça-feira, dia 24 de outubro, a expedição visitou os mercados Thales Ferraz e Antonio Franco que, juntos, formam o Mercado Municipal de Aracaju, com suas barracas típicas e seus repentistas que distraem os consumidores. Depois, seguiu em direção a Maceió.

Após rodar 126 quilômetros, os expedicionários chegaram a Neópolis e Santana do São Franscisco, onde atravessaram de ferry boat o rio São Francisco, o Velho Chico, até a cidade alagoana de Penedo.

O rio São Francisco, denominado "rio da unidade nacional" representa a força de todas as correntes étnicas do Brasil, porque uniu as raças desde as camadas humanas mais antigas às estruturas étnicas e políticas mais recentes do país. Aproxima o sertão do litoral e integra homens e culturas.

Foi descoberto em 4 de outubro de 1501, pelos viajantes Américo Vespúcio e André Gonçalves. Os índios que habitavam a região chamavam-no de Opara, que significa rio-mar. Recebeu o nome de São Francisco em homenagem a São Francisco de Assis, nascido na Itália 319 anos antes do seu descobrimento.

Ele nasce na serra da Canastra no município de Piumi, oeste de Minas Gerais e desemboca na Praia do Peba no estado de Alagoas. É conhecido também como Rio dos Currais por ter servido de trilha para transporte e criação de gado na época colonial, ligando a região Nordeste às regiões Centro-Oeste e Sudeste.

É considerado o terceiro maior rio do Brasil, possui 3.163 quilômetros quadrados de extensão e sua bacia possui 640.000 quilômetros quadrados de área, o que eqüivale a sete vezes o país de Portugal.

Em Penedo, encontram o alagoano Frederico José Bastos Nunes Vieira, de 61 anos, que é angiologista da Santa Casa de Penedo e se declarou ao diretor de comunicação da General Motors, Pedro Luiz Dias, um apaixonado por Opala.

De Penedo, a expedição rumou para Maceió, com 178 quilômetros de distância. Em Maceió, os expedicionários visitaram O Jornal, onde a jornalista Giulieny Brandão edita o Caderno de Veículos.

No terceiro dia, quarta-feira, 25 de outubro, a expedição rodou 350 quilômetros com sol, até Olinda (PE), passando por Recife e ao largo de Maragogi e Porto de Galinhas.

Patrimônio cultural

No quarto dia da viagem, quinta-feira, 26 de outubro, os expedicionários visitaram a Catedral da Sé, em Olinda, terceira igreja mais antiga do Brasil, onde está sepultado Dom Helder Câmara, que foi Arcebispo de Olinda e Recife, até sua morte, em 1999.

Olinda, considerada patrimônio cultural da humanidade, é uma das mais antigas cidades brasileiras, tendo sido fundada (ainda como um povoado) em 1535 por Duarte Coelho Pereira. Foi elevada a vila em 12 de março de 1537. Olinda era sede da capitania de Pernambuco, mas foi incendiada pelos holandeses que transferiram a sede para o Recife, em 1630. Os holandeses foram expulsos em 1654, na famosa batalha dos Guararapes.

A cidade também teve a primeira Faculdade do Brasil, no mosteiro de São Bento, que funcionou de 1827 a 1856.

Em frente à catedral da Sé, os expedicionários encontraram a passista de frevo, Tamires Marques da Silva, que comentou que Pernambuco está comemorando 100 anos de frevo.

De volta a Recife, a Chevrolet Flexpedition-ABS Experience visitou o Sistema Jornal do Commércio, onde a expedicionária Ana Cristina Lima Ferreira edita o Caderno de Veículos.

Cantiga de Roda

De Recife, a expedição seguiu para a Ilha de Itamaracá, ainda em Pernambuco, incubadora da Ciranda, onde a famosa Lia de Itamaracá adotou a ciranda e começou a cantar esse tipo de música com apenas 12 anos de idade.

Lia (Essa ciranda quem me deu foi Lia que mora na areia de Itamaracá) não estava no seu Espaço Cultural Estrela de Lia, mas os expedicionários conversaram com a gerente do espaço e baiana do lugar, Neide Ulisses dos Santos da Costa, que contou histórias bonitas de Lia, hoje com 62 anos de idade.

Na ilha de Itamaracá, a expedição visitou também o Forte Orange, construído em 1631 pelos holandeses, para servir de prisão para os frades portugueses contrários à expansão do calvinismo, religião dos holandeses.

De Itamaracá, a expedição seguiu mais 100 quilômetros até João Pessoa (PA), terra do expedicionário Saulo Moreno, que recebeu todos os viajantes em sua casa, junto com sua simpática mãe, dona Terezinha Moreno, para comer um saboroso doce de caju, feito por ela própria.

Na bela cidade de João Pessoa, os expedicionários conheceram Cabo Branco, localizado na latitude 07º , 09' e 28'' e longitude 034º , 47' e 30'', considerado o ponto mais oriental da América do Sul e onde o Sol nasce primeiro, embora muita gente afirme que o mais oriental é Ponto do Seixas, ao lado do primeiro.

O último dia dessa terceira etapa da Chevrolet Flexpedition-ABS Experience (que vai percorrer o Brasil do Chuí ao Oiapoque) foi na badalada praia da Pipa, já no Rio Grande do Norte, depois de rodar 352 quilômetros, desde Recife.

Pipa está localizada a 85 km de Natal, no município de Tibaú do Sul, nome indígena que significa "entre duas águas" (já que é cercado pela Lagoa de Guaraíras e o Oceano Atlântico). A praia começou a ficar famosa nos anos 80 com a prática do surfe. Mas Pipa oferece muitas atividades como caminhadas na areia, trilhas, passeio de bugue, caiaque, cavalo e tudo o que se pode fazer no cenário de Mata Atlântica. Pipa também é moradia de golfinhos e tartarugas que podem ser observados através de mergulhos.

De Pipa, a expedição seguiu para a capital do estado, Natal, passando pelo Baobá em Nísia Floresta, árvore plantada em 1877 pelo morador Manoel Moura Jr.; pelo maior cajueiro do mundo, em Pirangi do Norte; e, pelo Centro de Lançamento da Barreira do Inferno.

Em Natal, os expedicionários encerraram a terceira etapa da viagem para "ver e amar o Brasil", com um coquetel de celebração, na concessionária Espacial, onde o expedicionário Fernando Siqueira, editor do caderno Autos & Motores, do jornal Tribuna do Norte, premiou os participantes dessa etapa com uma placa comemorativa.

Ver o Brasil da janela de um Chevrolet

A Chevrolet Flexpedition-ABS Experience planeja percorrer todo o litoral brasileiro do Chuí ao Oiapoque (do Sul ao Norte), com cerca de 100 jornalistas especializados da área automotiva, de todo o Brasil, num test drive diferente, de mais de 12 mil quilômetros de estradas, com condições e cenários os mais variados possíveis, até o fim do ano.

A expedição é dividida em cinco etapas. Começou pela região do Chuí, entre Gravataí (RS) e São Paulo (SP), entre os dias 25 de agosto a 3 de setembro; a segunda etapa passou pelos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Bahia; essa terceira - encerrada agora - pela Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte. A quarta e próxima etapa sairá dia 9 deste mês de Natal, passando pelos estados do Ceará, Piauí, Maranhão e Pará.

A quinta e última etapa sairá de Belém do Pará, com destino à Ilha de Marajó e Amapá, até atingir o Oiapoque, ponto mais setentrional (ao norte) do País. Atualmente, defende-se que esse mérito pertence à vizinha Monte Caburaí, também em Roraima, que igualmente será visitada pela expedição.

A vantagem do Flexfuel

"O objetivo da expedição, patrocinada pela General Motors do Brasil e pela Bosch do Brasil, é comprovar a versatilidade na utilização do álcool e da gasolina, desmistificar os conceitos errados que ainda existem sobre o sistema Flex Fuel e comprovar a eficiência dos freios ABS na prevenção de acidentes", disse José Carlos Pinheiro Neto, vice-presidente da General Motors do Brasil e um entusiasta da expedição.

Apesar da tecnologia multicombustível ser hoje uma realidade mais do que firmada no mercado brasileiro, há ainda muitas informações errôneas e mitos sobre o sistema e a idéia da GM do Brasil e da Bosch é desmistificar os paradigmas que giram em torno dos motores flexfuel.

No do caso do Sistema Antibloqueio de Frenagem (ABS), tanto a GM quanto a Bosch querem difundir as vantagens da tecnologia que é evitar o travamento das rodas em frenagens de emergência. O sistema ABS permite que o automóvel obedeça à trajetória determinada pelo volante do veículo e que o motorista desvie do obstáculo, caso não haja espaço suficiente para parar o carro.

O que o Brasil tem de melhor

A expedição é organizada por Luiz Cezar Fanfa, que no ano passado liderou a Old Way Expedition, em comemoração aos 80 anos da GM no Brasil. Pretende mostrar em reportagens, fotos e vídeos, as mais belas paisagens do nosso País, ou "O Brasil visto da janela de um Chevrolet". O que o Brasil tem de melhor, em turismo, esportes e cultura (indicado pelos jornalistas de cada região) e visto pelos jornalistas locais.

Fonte:
http://www3.chevrolet.com.br/noticias/n ... oticia=548


GabrielD
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Mensagem por GabrielD »

kramba Sauner... hehehe

essa eh a parada da Expedição Chevrolet??

http://www.corsaclube.com.br/viewtopic.php?t=16929
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Sonafarra
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Mensagem por Sonafarra »

BELA MATÉRIA SAUNER!!!
Apos muitas alegrias, o corsinha se foi, esse vai deixar saudades!!!

Fotos do corsinha pag 5 a 7: http://www.corsaclube.com.br/forum/view ... 5&start=60


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