[NOTÍCIA] - Opel Corsa: 37 anos, 13,6 milhões de carros e seis gerações de história

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Wilson
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[NOTÍCIA] - Opel Corsa: 37 anos, 13,6 milhões de carros e seis gerações de história

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O Corsa é velho conhecido dos brasileiros, pois foi um dos maiores sucessos da história da General Motors aqui no País. Os novos Opel Corsa e Corsa-e serão mostrados ao público em setembro, no Salão de Frankfurt, dando continuidade a uma história já com quase quatro décadas.

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O Chevrolet Corsa foi lançado no Brasil em 10 de janeiro de 1994, com as formas da segunda geração do Opel Corsa alemão. Ficou em produção até 2014, quando se despediu do mercado com a versão Arena da picape Montana

Na Europa, no início era o Kadett que assumia o status de carro de entrada na linha Opel. Lançado em 1936, com linhas inovadoras para a época e preços acessíveis, este Opel rompeu com o elitismo que persistia em torno da utilização do automóvel. O fabricante foi claro quando afirmou que o Kadett surgia para permitir mobilidade a um número maior de pessoas.

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Mais tarde, graças a uma linha completa de produtos, a Opel se destacou no período do “milagre econômico” alemão, nos anos 1960 e início dos 1970, com a chegada dos Kadett A e B. Ao longo desses anos, o Kadett aumentou de dimensões na proporção direta da prosperidade da economia e do poder de compra. Subindo alguns degraus na classificação de segmentos, aproximou-se da classe dos automóveis médios, deixando espaço aberto na entrada da gama. Tinha chegado o momento certo de lançar um carro inovador. A Opel criou, então, o Corsa.

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Desde o lançamento, em 1982, até à data, a Opel produziu mais de 13,6 milhões de unidades Corsa, o que torna o modelo num dos automóveis mais emblemáticos da história do automóvel.

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Com a estreia da sexta geração do modelo na próxima edição do Salão de Frankfurt, em setembro, a Opel traz ao mercado um automóvel equipado com tecnologias que antes só estavam disponíveis em modelos de segmentos superiores. E, pela primeira vez, o Opel Corsa está disponível numa versão totalmente elétrica.

PRIMEIRA GERAÇÃO: 1982 a 1993

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O Corsa A surgiu com carroceria de dois volumes com proporções equilibradas, com apenas 3,62 metros de comprimento. Os para-lamas pronunciados desde o inicio, eam um traço original e que dava imagem dinâmica e inovadora a carrinho.

Um dos grandes trunfos era o desempenho nas ruas e estradas, sobressaindo um coeficiente aerodinâmico extremamente baixo de 0,36, muito provavelmente o recorde da época naquela classe de automóveis. O desenhista Erhard Schnell havia criado linhas bem vincadas destinadas a agradar especialmente a clientes masculinos. No top da linha estava uma versão GSI com motor de 100 cv de potência. Opção a diesel surgiu no mesmo período.

Às carrocerias de dois volumes/duas portas e três volumes/quatro portas junto-se, em 1985, a carroceria hatch de quatro portas, que se tornou de imediato extremamente popular. Logo no início dos anos 1990, o Corsa voltou a ser notícia pelo fato de passar a oferecer catalisador de série, tal como a maior parte dos Opel. No final do ciclo de vida, o Corsa A contabilizou 3,1 milhões de unidades comercializadas.

SEGUNDA GERAÇÃO: 1993 a 2000

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Com alguma surpresa, a Opel verificou que uma fatia considerável dos clientes Corsa era de mulheres. Chegada a hora da sucessão, os responsáveis da marca tomaram uma decisão estratégica: o Corsa B assumiria posicionamento deliberado para apelar sobretudo ao público feminino. Da prancheta de Hideo Kodama, então uma das estrelas do Design da Opel, saiu um Corsa com linhas onduladas e faróis arredondados. Tinha mais 10 centímetros de comprimento e era bastante mais espaçoso por dentro.

Na parte mecânica, o Corsa B inovou com sistema de freios com ABS, proteção contra impactos laterais e airbags’ frontais. Surgiu com múltiplas carrocerias, de três volumes a picape, passando por wagon e sedã, destinadas a mercados de quase todo o mundo. Os motores a gasolina já tinham injeção eletrônica de combustível e conversor catalítico. A versão mais dinâmica apresentava-se com motor de 16 válvulas, enquanto o motor a diesel recebeu turbocompressor.

O segundo Corsa ultrapassou a marca de 4 milhões de unidades vendidas, tornando-se a geração mais popular do modelo. Ainda hoje é possível ver exemplares muito bem conservados nas ruas de vários países.

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O Corsa de segunda geração foi o escolhido para ser lançado no mercado brasileiro, e foi aqui que surgiram as exclusivas picape e wagon, desenhadas em São Caetano do Sul, SP.

TERCEIRA GERAÇÃO: 2000 a 2006

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Seguindo a máxima de que “em time que ganha não se mexe”, Hideo Kodama foi novamente escolhido para liderar a equipe que desenhou o Corsa C. Deliberadamente, as linhas foram inspiradas no antecessor. O novo Corsa cresceu de novo 10 centímetros em comprimento e assumiu postura diferente na dirigibilidade, com maior distância entre-eixos, o que permitia aproveitar melhor o espaço no habitáculo.

Pela primeira vez, a carroceria foi integralmente construída em aço galvanizado. Os motores estavam mais sofisticados do que nunca, com cabeçotes de 16 válvulas (gasolina) e turbocompressor aliado à injeção direta (diesel). Mais potência e menor consumo foi um binômio alcançado em toda a linha, com todas as motorizações cumprindo a exigente norma Euro 4. Em seis anos no mercado, o Corsa C vendeu 2,5 milhões de unidades.

QUARTA GERAÇÃO: 2006 a 2014

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O Corsa D marcou a separação do estilo das carrocerias de duas e quatro portas. A primeira assumiu formato cupê. O modelo de quatro portas tornou-se um espaçoso carro familiar. Este Corsa manteve comprimento inferior a 4 metros, crescendo exatamente para 3,999 m. Com a nova tecnologia ecoFLEX, o Corsa passa a ter sistema Start/Stop e motores especialmente eficientes. A versão com motor turbodiesel 1.3 CDTI fazia 33 km/litro. A quarta geração Corsa chegou ao fim em 2014 com um total de 2,8 milhões de unidades vendidas.

QUINTA GERAÇÃO: 2014 a 2019

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Dinâmico, prático e atraente, o Corsa E vendeu, até agora, 1,2 milhões de unidades. Esta quinta geração do modelo é produzida nas fábricas da Opel de Saragoça e Eisenach, em carrocerias distintas de carroceria de duas e quatro portas. Pela primeira vez, o pequeno Opel excedeu quatro metros de comprimento. Com 4,02 m, o Corsa oferece espaço, conforto e mais equipamento.

Volante e bancos com aquecimento, ar condicionado com controle eletrônico, câmrra dianteira com Reconhecimento de Sinais de Trânsito e Manutenção de Faixa, além de sistemas de info-entretenimento compatíveis com Apple CarPlay e Android Auto, são apenas alguns destaques. A linha possui versões esportivas top de linha, primeiro a OPC com 207 cv de potência e depois a GSi com 150 cv.

SEXTA GERAÇÃO: 2019 – o Corsa elétrico

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A geração mais recente do Opel Corsa terá a especial particularidade de oferecer, pela primeira vez na linha, uma versão com motor elétrico a bateria. Com o Corsa-e, a Opel pretende alargar o acesso à mobilidade elétrica a um volume significativamente maior de pessoas. Uma vez mais, a marca alemã cumpre o objetivo de oferecer, num modelo acessível, tecnologias e equipamentos inéditos que antes só estavam disponíveis em classes de veículos superiores. É o caso dos sofisticados faróis de LED, que o Corsa estreia no segmento dos sub-compactos.

O novo Corsa oferece igualmente os mais recentes sistemas de Alerta de Colisão Dianteira com Frenagem Automática de Emergência e detecção de peões, assim como Cruise Control Adaptativo baseado em radar.

Com 4,06 metros de comprimento, o novo Corsa se destaca pela dinâmica, com um habitáculo confortável e prático. A linha de teto, ao estilo cupê, é mais baixa em 48 milímetros diante do modelo anterior, sem que isso represente qualquer sacrifício ao nível de altura disponível para motorista e passageiros. A posição de condução pode ser regulada para um ponto inferior que é 28 mm mais baixo. O centro de gravidade rebaixado tem reflexos positivos no comportamento dinâmico do automóvel. Na verdade, o novo Corsa tem uma condução mais direta e mais divertida.

Fonte: Auto & Técnica
Autor: Ricardo Caruso
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