Bange, é o cúmulo isso.
É difícil achar literatura técnica específica, é difícil achar peça. Até pra carro novo está uma droga.
[DÚVIDA] - Motor 1.6 8V quebrou eixo do comando. Como reparar?
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Bange
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awaked, foi censurado, mas imagino o que seja...
A literatura e o conhecimento existe, mas quem detém pensa que com isto estará lucrando, pois só ele sabe...(isto é verdadeiro por algum tempo...).
Veja aqui mesmo no fórum...
Temos mais de 85.000 inscritos.
Suponto que todos são mecânicos (o que nem de longe é verdade), de acordo com a frota brasileira ( 64 milhões de veículos), dá aprox. 752 veículos pra cada mecânico...que no máximo consegue atender a 100 veículos por mês (se eu fosse empresário do ramo, me preocuparia se não chegar a este número, pois tem algo de errado...).
Voltando aos 64 milhões de veículos... quantos proprietários (como eu), preferem eles próprios consertarem seus carros? Estimando uns 10% (bem por alto...), ainda daria aproximadamente 677 carros por mecânico, ou seja, ainda tem muito carro sobrando...
Quanto as peças, existe a lei da oferta e procura, a regra de rotatividade de um produto em prateleira, o tempo de reação dos fabricantes, ciclo de vida de um produto...esse então é irritante... http://topdocumentaryfilms.com/light-bulb-conspiracy/ (se não quiser ficar irritado/revoltado/mal humorado, não assista).
E vida que segue...
A literatura e o conhecimento existe, mas quem detém pensa que com isto estará lucrando, pois só ele sabe...(isto é verdadeiro por algum tempo...).
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Suponto que todos são mecânicos (o que nem de longe é verdade), de acordo com a frota brasileira ( 64 milhões de veículos), dá aprox. 752 veículos pra cada mecânico...que no máximo consegue atender a 100 veículos por mês (se eu fosse empresário do ramo, me preocuparia se não chegar a este número, pois tem algo de errado...).
Voltando aos 64 milhões de veículos... quantos proprietários (como eu), preferem eles próprios consertarem seus carros? Estimando uns 10% (bem por alto...), ainda daria aproximadamente 677 carros por mecânico, ou seja, ainda tem muito carro sobrando...
Quanto as peças, existe a lei da oferta e procura, a regra de rotatividade de um produto em prateleira, o tempo de reação dos fabricantes, ciclo de vida de um produto...esse então é irritante... http://topdocumentaryfilms.com/light-bulb-conspiracy/ (se não quiser ficar irritado/revoltado/mal humorado, não assista).
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Bange
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Bom hoje não deu tempo de fazer o teste de pressão do óleo, pois além de começar tarde, levei uma surra pra remontar os balancins... até que descarreguei os tuchos, aí foi tranquilo.
Embora ninguém tenha me contrariado, montar a gaiola com os balancins fora, pra mim, é a melhor maneira, pois pode-se avaliar a liberdade de giro do eixo sem nenhum peso... e neste caso os tuchos descarregados é fundamental ( só dei conta tentando...).
Ao montar o conjunto de entrada do ar (TBI?), me bateu uma dúvida de como ter a certeza de que o motor de passo está atuando?
Nos testes que encontrei pela internet, falam muito de medida Ohmica e de pulsos de alimentação na entrada do atuador (motor de passo), mas esses testes não avaliam um possível travamento mecânico do eixo ou do próprio motor...com ele fora o eixo não se movimenta.
Tentei dar pulsos de alimentação imaginando que veria o recolhimento ou expansão do eixo...mas nada aconteceu. Movimentar motores de passo requer um circuito eletrônico que eu não estou a fim de estudar...
Tô pensando em não montar o motor, vedar de alguma forma (dedo?) o buraco de by-pass da borboleta e com ele conectado e na minha mão, provocar alguma alteração na entrada do ar e vê-lo se movimentar.
Alguém conhece uma outra forma prática?

Embora ninguém tenha me contrariado, montar a gaiola com os balancins fora, pra mim, é a melhor maneira, pois pode-se avaliar a liberdade de giro do eixo sem nenhum peso... e neste caso os tuchos descarregados é fundamental ( só dei conta tentando...).
Ao montar o conjunto de entrada do ar (TBI?), me bateu uma dúvida de como ter a certeza de que o motor de passo está atuando?
Nos testes que encontrei pela internet, falam muito de medida Ohmica e de pulsos de alimentação na entrada do atuador (motor de passo), mas esses testes não avaliam um possível travamento mecânico do eixo ou do próprio motor...com ele fora o eixo não se movimenta.
Tentei dar pulsos de alimentação imaginando que veria o recolhimento ou expansão do eixo...mas nada aconteceu. Movimentar motores de passo requer um circuito eletrônico que eu não estou a fim de estudar...
Tô pensando em não montar o motor, vedar de alguma forma (dedo?) o buraco de by-pass da borboleta e com ele conectado e na minha mão, provocar alguma alteração na entrada do ar e vê-lo se movimentar.
Alguém conhece uma outra forma prática?
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Bange
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awaked, vc. já viu o teste no aparelho? Sabe se existe o perigo do eixo sair ao expandir?
Motores de passo tem um nr. finito de passos por volta e quando se liga a energia, a eletrônica que o controla não tem como saber onde o eixo está localizado (no final? no início? no meio?
O aparelho tem algum batente que simule o local da instalação no carro? Ou existe uma proteção interna ao motor contra a soltura do eixo?
Tô inseguro para minha proposta de teste...
Motores de passo tem um nr. finito de passos por volta e quando se liga a energia, a eletrônica que o controla não tem como saber onde o eixo está localizado (no final? no início? no meio?
O aparelho tem algum batente que simule o local da instalação no carro? Ou existe uma proteção interna ao motor contra a soltura do eixo?
Tô inseguro para minha proposta de teste...
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awaked
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O eixo não sai, se estiver inteiro, claro. As vezes está quebrado, aí sai tudo.
O aparelho é como um scanner, ligado apenas pelo conector, ele simula "no vazio".
O aparelho é como um scanner, ligado apenas pelo conector, ele simula "no vazio".
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Bange
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Bom, o teste da pressão do óleo foi mais que um sucesso, pois apresentou 2,2Bar em marcha lenta e 3,8Bar acelerando e independente da rotação. Estes valores estão bem diferentes da tabela da Kitest, que fala apenas em 1,53Bar em marcha lenta.

Já no manual de serviços da GM edição nr. 8, meu teste parece ser num motor 1.8... ou então meu carro é um Frankstein..

Para a análise da quebra do eixo, creio não ter sobrado nada além do empeno do eixo por alguma diferença no aperto do cabeçote, reacomodação da junta...um fator importante nisso é a temperatura de trabalho...
Uma coisa que reforça mais ainda essa minha conclusão é a forma da ruptura...o meu parece ter sido cerrado certinho...sem lascas ou irregularidades nas bordas.
O eixo é usinado em ferro fundido, não admitindo muito efeitos de torção ou flexão, mas numa torção, no ponto da quebra apareceriam lascas, bem diferente de uma flexão em giro, pois exatamente no ponto da flexão ele aqueceria por igual e a ruptura sairia limpa, bem do jeito da minha.
Dou por encerrado esta análise da quebra do eixo e vou conferir o torque do cabeçote e também as folgas radial e axial do eixo a cada 2.000km, quando chegar em 10.000km e não tiver problema, mudo pra cada 5.000km...
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Quanto ao atuador da marcha lenta, quando vira a chave, fica pulsando o tempo todo...liguei o motor e fui afrouxando os parafusos e percebi que o eixo se expandia e recolhia quando retirava rapidamente...atuando está, mas o motor não fica paradinho na mesma rotação, tirei e apliquei WD no eixo, saindo muita sujeira...mas nada mudou. Faz tempo que percebo oscilação na marcha lenta.
Alguém tem alguma dica? Sonda Lambda?

Já no manual de serviços da GM edição nr. 8, meu teste parece ser num motor 1.8... ou então meu carro é um Frankstein..
Para a análise da quebra do eixo, creio não ter sobrado nada além do empeno do eixo por alguma diferença no aperto do cabeçote, reacomodação da junta...um fator importante nisso é a temperatura de trabalho...
Uma coisa que reforça mais ainda essa minha conclusão é a forma da ruptura...o meu parece ter sido cerrado certinho...sem lascas ou irregularidades nas bordas.
O eixo é usinado em ferro fundido, não admitindo muito efeitos de torção ou flexão, mas numa torção, no ponto da quebra apareceriam lascas, bem diferente de uma flexão em giro, pois exatamente no ponto da flexão ele aqueceria por igual e a ruptura sairia limpa, bem do jeito da minha.
Dou por encerrado esta análise da quebra do eixo e vou conferir o torque do cabeçote e também as folgas radial e axial do eixo a cada 2.000km, quando chegar em 10.000km e não tiver problema, mudo pra cada 5.000km...
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Quanto ao atuador da marcha lenta, quando vira a chave, fica pulsando o tempo todo...liguei o motor e fui afrouxando os parafusos e percebi que o eixo se expandia e recolhia quando retirava rapidamente...atuando está, mas o motor não fica paradinho na mesma rotação, tirei e apliquei WD no eixo, saindo muita sujeira...mas nada mudou. Faz tempo que percebo oscilação na marcha lenta.
Alguém tem alguma dica? Sonda Lambda?
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awaked
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Não tem como verificar o torque do cabeçote a cada 2000 km.
O parafuso é torqueado em newton ou quilos e depois em angulo. Ou mede na hora, ou não tem como conferir depois.
Fora o fato de que sempre deve ser usado parafuso novo, tirou não coloca mais só novo.
O parafuso é torqueado em newton ou quilos e depois em angulo. Ou mede na hora, ou não tem como conferir depois.
Fora o fato de que sempre deve ser usado parafuso novo, tirou não coloca mais só novo.
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Bange
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he he he... eu sabia que alguém ia falar alguma coisa... vc. atirou rápido awaked...
Bom, eu não tenho goniômetro, mas tenho um torquímetro e quando desparafusei o cabeçote, useio para saber qual o que estava...
Coloquei valores a partir de 5K e fui verificando quando o parafuso se movia...
Todos saíram próximos a 7K, então adotei este valor como verdadeiro e ao reapertar após o encosto leve, fui aumentando 1K por sequência até chegar novamente aos 7.
É loucura? Pode ser, mas usando a regra de 2,5K +60°...+10°, chega-se a um determinado valor não é? Eu acredito que se não é 7k, fica muito próximo disso...
Antes da aparição do torque + ângulo, só tinha torque...
Bom, eu não tenho goniômetro, mas tenho um torquímetro e quando desparafusei o cabeçote, useio para saber qual o que estava...
Coloquei valores a partir de 5K e fui verificando quando o parafuso se movia...
Todos saíram próximos a 7K, então adotei este valor como verdadeiro e ao reapertar após o encosto leve, fui aumentando 1K por sequência até chegar novamente aos 7.
É loucura? Pode ser, mas usando a regra de 2,5K +60°...+10°, chega-se a um determinado valor não é? Eu acredito que se não é 7k, fica muito próximo disso...
Antes da aparição do torque + ângulo, só tinha torque...
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SemControle
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achei baixa a pressao do oleo, mas nao é atoa q esses motorzinhos sofrem com subrificacao na parte de cima
Rua não é disputa, é convivência.
1929 motor chevrolet 6cil em linha 49cvs
2008 motor ducatti 2cil em v 150cvs
1929 motor chevrolet 6cil em linha 49cvs
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