[DÚVIDA] - Água sumindo do arrefecimento. E agora?

[Bange]

É isso aí Zé...se o carro estiver bem mantido e a ventilação forçada funcionando certinho e a perda é desprezível, ficando dentro da faixa do Mín/Máx.

Eu diria que num sistema eficiente a perda entre manutenções (+- 2 anos), mal deve dar 1 copo, e este volume nem sempre se percebe.

Agora um sistema de ventilação forçada que deixe o motor no limite superiior de trabalho o tempo todo...as mangueiras engordam com a pressão e a fuga de vapor se dá pela válvula da tampa do reservatório ou em alguma braçadeira menos apertada, que dependendo da quantidade é pouco percebida e aí o nível vai baixando suavemente...por isso é que todas as montadoras orientam a inspeção visual do nível, semanal ou quinzenal.

Vale lembrar também que mesmo com o aditivo misturado a água (o que eleva a temperatura de ebulição da mistura para bem mais de 130°C ), ocorrem micro evaporações (o mesmo ocorre como as águas dos rios, lagos e mares, que não fervem, mas dão origem as nuvens), se tiver uma pequena passagem por mínima que seja, basta só um tiquinho de pressão para já iniciar a perda...

Mudando um pouco de tema, estou atuando no arrefecimento de um Gol G4, e no manual fala em alarme de temperatura alta (não fala quanto e ainda nem vi se funciona), mas já é um avanço no sentido de alertar o motorista...infelizmente o alarme é só visual (lâmpada), será que custaria tanto um sonoro também???
A faixa de trabalho normal deste Gol fica situada na região dos 90°C, um pouco abaixo dos Corsas.

[José Leal]

O CENSURADO do Gol é que quando acende a luz, o motor já está fritando. Típica economia de palito.

No Monza tinha essa lâmpada, mas tinha o ponteiro, que é o principal. No painel digital do nosso Classic tem tb o lugar para instalar o LED. Mas mesmo com a temperatura alta, ele não acendeu. No meu caso só acendeu com o OPCom.

[Bange]

Eu não sei como é este alarme, mas se depender de um sensor lido pela ECU, tem grandes chances de alterar suas características com o tempo e informar errado ou tardiamente...aí já era...

No meu Corsa, ao ligar o motor, a ECU lê a temperatura externa, pressão atmosférica...também não poderia ler os sensores e identificar alguma fuga de característica?
Os próprios sensores poderiam ter uma tolerância mais apertada...esses nossos devem ter algo em torno de 3%, o que significa por ex. que para a temperatura de 95°, ele poderá variar de 92.1 a 97.8°C...o mesmo componente do sensor (NTC), tem precisões da orde de até 0,1%, que na prática seria 95° +-0,095°...o componente em si deve custar 100 vezes mais barato que o encapsulamento...realmente é uma economia de palito.

Mas eu tenho outra teoria...a de que quanto menos informação eles passam, mais se beneficiam...que montadora escreve no manual a faixa ideal de trabalho do motor? Tem modelos de carros onde o mostrador não tem nem números, só tracinhos...aí quando funde o motor, a culpa é sempre do usuário (tá bom, tem uns que devem pagar pelo relaxamento né....), mas omitir informações junto com economia de palito pra eles, faz com que gastemos florestas de dinheiro em recuperação...

Um outro exemplo é o volume do sistema de arrefecimento...ex.: no manual do Gol, fala que a mistura deve ser de 40% de aditivo e 60% de água...mas em que valor se aplicam tais percentuais???

[José Leal]

Provavelmente o manual do Gol deve falar a capacidade do sistema de arrefecimento.

No Classic (e acredito que nos carros mais modernos) o maior problema é que usam um sensor para informar a central de IE qual a temperatura do motor, e essa manda o comando para o painel. Se o sensor começar a ficar preguiçoso, o motor frita, mas o ponteiro fica dentro do normal e a ventoinha dispara tardiamente. Tinha que ser sistemas independentes.

[Bange]

Não, no manual do GOl só mesmo os percentuais...capacidade nada...pesquisei na Net e vários falam de 7,2l a 7,8l...isto também não tem como comprovar, pois se vc. encher só com água até o nível correto e esgotar o sistema pela parte de baixo do radiador, só sai aproximadamente 3,5l...o restante fica preso no bloco do motor e no radiador do ar quente...o mesmo acontece com os Corsas.

No caso dos sensores houve um retrocesso, pois o meu Corsa/97, tem dois sensores...um para o painel e outro para a ECU, mas o pecado é terem posto em pontos distintos...um na saída do motor para a VT e outro na entrada vinda do radiador...isto por si só já dá uma diferença de temperatura de vários graus...e tem outra...lembra quando fervi os sensores no fogão? Descobri que ambos estavam fora de característica (não lembro bem do valor...acho que era de 4°C no sensor do painel).

Acho mesmo é que deveriam melhorar a precisão e a qualidade dos sensores e até dos velhos e conhecidos cebolões (que também tem a sua imprecisão e qualidade)..ou .quem sabe trabalhando na pressão ao invés da temperatura?

[wandsmith]

Fala ai irmão, tive um problema parecido não achava por onde o carro perdia água mas tava tudo normal, troquie tampa, mangueira e fiquei cabreiro pra achar um furo no radiador e no final era só uma braçadeira que tinha perdido a pressão. aquela ali da entrada do radiador, perto da correia, troquei a bendita e funfou. Só descobri quando meu vizinho percebeu uma pocinha de água pequena no chão.
Tenta ai