Agosto de 2005 - Jornal da Tarde

O Corsa Clube do Brasil é hoje um dos mais reconhecidos e respeitados clubes de automóveis do país. A presença marcante do clube em vários eventos e a comunidade de amigos que representa fez com que fosse manchete em diversos artigos e reportagens na mídia especializada em automóveis e tuning. confira alguns desses artigos e reportagens.
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Wilson
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Agosto de 2005 - Jornal da Tarde

Mensagem por Wilson »

ELAS ENTENDEM – E GOSTAM – DE CARROS

Os homens ainda constituem a maioria entre os apaixonados por automóveis. Mas eles que se cuidem: a cada
dia que passa, cresce o número de mulheres que fala com tanta ou mais desenvoltura sobre esse assunto


MARIANA FARACO

Vivian, Joyce, Fabiana e Isabela não se conhecem, mas se fossem colocadas juntas em uma sala, em poucos minutos certamente estariam falando
animadamente sobre alternadores, homocinética, potência, rodas... Isso porque o assunto “carro” é um dos preferidos dessas mulheres, que deixam muito
homem entendido desse universo de motores e velocidade simplesmente de queixo caído.

“Desde pequena eu era fascinada por carros. Saía com meu pai para comprar brinquedos e ele me dizia para escolher uma boneca, mas eu queria os
carrinhos”, conta a analista de suporte Vivian de Morais, de 22 anos, que cresceu nas vizinhanças do autódromo de Interlagos. Hoje, o Corsa comprado
com o dinheiro que ganhou trabalhando é o único veículo da casa. “Meu pai também pega o carro, mas eu faço questão
de cuidar do meu xodó.”

Uma vez, Vivian desmontou o carro inteiro. “Queria descobrir de onde vinha um barulho que ele fazia”, conta. Entendida de mecânica, as maiores
mudanças de seu Corsa – personalizado com detalhes em prata – foram feitas por dentro. Moderadora do Corsa Club Girls, ela conta que refez toda a
mecânica do carro. “Deixei do jeitinho que eu queria, mas não fiz isso para brincar no trânsito. Por mais que eu seja apaixonada por velocidade, só
corro em locais específicos, como o autódromo”, conta.

EM UMA COISA ELAS CONCORDAM: GOSTAR DE CARRO É UMA MANEIRA DE TORNÁ-LAS INDEPENDENTES

Já a diretora de marketing Joyce Monteiro, de 29 anos, apaixonou-se por carros na época em que trabalhava como modelo em eventos como Fórmula 1 e
Salão do Automóvel. “Circulava pelos boxes e tinha muito prazer em ver aquelas máquinas”, conta ela, que se sentia diferente das outras colegas. “Elas
viviam reclamando que achavam muito chato falar de motores, mas eu me identificava. E acabei aprendendo bastante”, diz Joyce, que desde os 15 anos
juntava todo o dinheiro que ganhava para poder comprar um carro aos 18.

Ela acabou se casando com um técnico de automóveis de uma montadora. “É um dos nossos assuntos
preferidos”, conta ela, que divide o volante de igual para igual com o esposo. “Tenho amigas que dirigem mas, quando chega o fim de semana, é sempre o
marido quem assume o controle do carro. Com a gente, não existe essa predefinição.” Joyce ainda acalenta o sonho de ser piloto de corridas. “Tentei há
alguns anos pela GM, mas não havia mulheres suficientes para completar a bateria e os patrocinadores não se interessaram
muito, talvez por preconceito”, arrisca.

Paixão

A auxiliar administrativa Fabiana Roberta Rodrigues, de 24 anos, recorda-se de passar horas diante dos classificados de automóveis dos jornais quando
era criança. “Hoje, se passa um carro na rua, sei dizer que motor ele tem, quem é o fabricante e até se já foi batido”, conta ela, que é dona de um
Escort GLX 98. “Em geral, acabo conversando mais com os homens sobre carros, a maioria das mulheres que conheço ficam ‘boiando.’” Certa vez, Fabiana
trabalhava em uma seguradora de veículos quando o chefe pediu que os funcionários identificassem várias peças espalhadas pelo chão. “Acertei tudo e o
rapaz do meu lado ficou bobo de ver”, diverte-se.

Piloto de avião e especialista em cafés, Isabela Raposeiras, de 31 anos, é apaixonada por máquinas
– e não é diferente com carros. “Quando vou ao mecânico, escolho um dia em que posso ficar bastante
tempo atormentando o coitado”, diz Isabela, que se vira muito bem quando tem problemas com seu veículo. “Tive um carro que tinha problema de
superaquecimento. Uma vez, à noite, precisei parar em um posto de gasolina. Vários homens vieram me ajudar, mas não conseguiram. Quem acabou
resolvendo e sujando a mão de graxa fui eu!’, recorda-se. “Acho que entender de carro é uma forma da mulher se tornar mais independente”, acredita.

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Vivian é apaixonada por seu Corsa tunado, mas dá mais importância à mecânica do que ao visual.

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Já Isabela, coloca literalmente a mão na graxa quando há algum problema com o carro.

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Fabiana, que não desgruda do volante: se pega carona com alguém, ela pede para dirigir.

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Joyce, quando foi modelo no Salão do Automóvel.
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