Me desculpe Danielbraw, mas vc está equivocado quanto a não criação de borra pelo mineral...a coisa é exatamente o contrário.danielbraw escreveu:Nessa época a GM indicava em seus manuais um lubrificante 15w40, 20w40, 20w50 e API SJ. De fábrica vinha com o menos viscoso. Não sei em qual ano ela passou a usar o 5w30. Então o óleo genuíno era mineral, manda ver no 15w40 semisintetico com a API SN a mais elevada. E qualquer anormalidade é como o bange disse solucione na raiz pois não será óleo.Lucaslrg escreveu:Obrigado amigo, vou jogar o semisintetico 15w 40 mesmo amigo, acho que meu carro vai se comportar melhor é o fato de ser semi sintético e não mineral já deve evitar a borra
Só uma observação: a borra não efeito da tecnologia do lubrificante. O mineral não cria borra, esse efeito é consequência dos LONGOS prazos de troca, ou seja, até um sintético cria borra se não trocar no prazo....
Veja nesta matéria da Mobil, que fabrica as tres tecnologias > http://mobil.moovelub.com/pt-br/sobre-a ... anificar-o
Onde destaco a parte específica:
"Quais as diferenças entre os óleos minerais, sintéticos e semissintéticos?
Os óleos minerais são derivados diretamente do petróleo. Atendem bem aos motores convencionais, mas são mais suscetíveis à oxidação, efeito acelerado pelas altas temperaturas existentes nos motores modernos. É a opção mais econômica, mas menos resistente em casos de variação de temperatura e pressão.
Já os óleos sintéticos são os mais eficazes e avançados do mercado, produzidos com tecnologia de ponta. Obtidos por síntese química de moléculas, são mais estáveis e resistentes à oxidação, possibilitando maior proteção e extensão da vida útil do motor, além de contribuir com a redução do consumo de combustível, por minimizarem o atrito e permitirem movimentos mais livres entre as partes internas do motor, com menor perda de energia.
Além disso, proporcionam menor volatilidade e desgaste no momento da partida, extensão do período de troca do óleo, lubrificação mesmo em condições severas (temperatura, umidade, contaminação), formam menos borra e geram menor custo com manutenção.
Esses tipos de óleos são largamente utilizados nas competições automobilísticas.
Por sua vez, os óleos semissintéticos são óleos minerais aos quais foram adicionados, parcialmente, óleos sintéticos, para melhoria de suas propriedades. Uma opção intermediária que oferece atributos similares aos sintéticos.
Resposta concedida por Laura Furst, coordenadora de produtos da Mobil."
Anteriormente eu disse que "Borra é um inconveniente que geralmente ocorre em motores que trabalham quente demais..."
Explicando melhor para que não seja criada uma neurose em relação a temperatura do arrefecimento x temperatura do óleo...
Primeiro que não é qualquer aumento de temperatura do arrefecimento que fará uma borra imediata...a coisa é progressiva e cumulativa ao longo do tempo.
Segundo que um óleo que perde suas características, seja por contaminação ou vencimento do prazo, permitirá um aumento na temperatura do motor, mas não diretamente no circuito monitorado do arrefecimento (ao redor dos cilindros ou parte do meio), pois não há arrefecimento em VB, bielas, casquilhos, eixo de comando, balancins, tuchos...no máximo existirá em carros de alta performance, um radiador de óleo para mantê-lo relativamente numa temperatura controlada...o que não é o caso da linha Corsa.
Fica claro então que as partes móveis que deveriam ser lubrificadas por um óleo eficiente (sem contaminação ou vencido), em função do atrito, irão aquecer mais do que o normal...e pode até nem ser percebido por um arrefecimento eficiente, mas estará literalmente sendo fritado, favorecendo a formação da borras e acelerando o desgaste do motor.
Então, poderemos ter o favorecimento na formação de borras, tanto pelo vencimento do óleo como pela contaminação...mas em ambos os casos é inevitável a ocorrência do aquecimento além do normal.
Um outro ponto que destaco, contido na própria matéria da Mobil..."...motor, além de contribuir com a redução do consumo de combustível...", é de que há uma grande diferença entre "contribuir" e proporcionar...será que sendo a economia significativa o próprio fabricante não iria alardear números? Tipo: meu óleo proporciona 10, 20, 30% na economia do combustível...
De fato, existem perdas de potência final devido ao atrito (mesmo com óleo), que só será ZERO (na tecnologia de hoje), se não houver contato entre as partes...logo, quanto melhor for um óleo lubrificante, menor será o atrito e por consequência menor a perda...mas ninguém fala de quanto, pois ela beira a casa da insignificância, do desprezível, mas não deixa de contribuir...