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Boa noite.
Tenho um corsa classic 2004, motor 1.0 seco.
Ele começou a apresentar problemas vai precisar ser feito.
Estava querendo troca-lo por um motor 1.4 ou 1.6 ao invés de mexer nesse 1.0.
Agora a duvida.
Pra fazer a troca preciso trocar algo alem do motor?
vou precisar mexer com cambio, trocar a caixa seca ou não precisa mexer em nada?
Vou precisar trocar os bicos ou alguma outra peça?
tenho que mexer em algo mais?
desde já agradeço. [/b]
Pois é, também tenho o mesmo desejo. Sinceramente, nada contra quem goste, mas particularmente também prefiro a opção de troca do motor 1.0 por outro superior. O custo disso pode ser bem alto e não compensar, mas quem gosta ou conhece um pouco, acaba fazendo mesmo assim.
Eu sei de pessoas que chegaram até ao 1.8 Família 1 (Corsas C e merivas. Astra, Vectra e Zafira são família 2, muito parecido ao do Monza/Kadett). Enfim. 1.8 não chego a tanto, mas um bom 1.4 Econoflex já me servia muito bem. O 1.6 tenho certeza que é diferente, inclusive a injeção. Vamos supor a troca por um 1.4.
Do ponto de vista da mecânica, tem que ser trocados motor (parte de cima e de baixo) e cambio, já que a relação de marchas e diferente. Se deixar o cambio origina 1.0, corre o risco de ficar com muita força e pouca velocidade, como uma bicicleta em marcha leve. Caso seu cambio seja acionamento por varão, e pelo ano acredito que seja, ou adapta o cambio para o seu sistema original, ou então faz a alteração para cabos. Embreagem é a mesma, volante do motor também. A única opção que descarto, até mesmo pelos exemplos postados aqui é a possibilidade de abrir as camisas do seu bloco original para a última medida da retífica possível. Se der certo, blz. Mas se der zica, vai o bloco pro lixo.
Já com relação ao sistema de injeção, existem aqueles de dizem que os bicos são diferentes, assim como a central, pela vazão de combustível maior, devido a litragem superior, enfim. Faz todo o sentido. Entretanto, Já virei e revirei os Prismas, Corsas C e Montanas 1.4 atrás destas diferenças, mas não encontrei nada. Inclusive, retirei um dos bicos injetores e comparei com os do meu carro 1.0. Não sei se foi alterado, mas o código da peça batem. Tem um conhecido que já fez esta troca, inclusive o cambio, mantendo a injeção original. O carro funciona perfeitamente em todas as situações. Marcha lenta, alta, subidas, e segundo ele, ficou bem mais econômico, porque o motor se esforça menos para atingir as velocidades e manter o A/C e a DH, além das relações das marchas, que ficaram um pouo mais longas. Eu tentaria mantendo a injeção origina, mas preparado para trocar, caso dê algum problema. Veja também se o motor que você pretende colocar, possui acelerador eletrônico. Eu não tenho certeza se as furações do coletor de alumínio do acelerador a cabo batem com as do coletor de plástico.
O delicado disso é só a questão administrativa, e como isso normalmente é verificado pelos DETRANS de cada Estado, seria legal ver como o de GO trata este assunto, de preferência com alguém que já tenha percorrido este caminho. Mas mesmo assim, em qualquer lugar, os motores e as Cx de cambio possuem número, que no caso de uma perícia, se detectado alguma alteração nas características originais do carro, certamente vão pedir as notas fiscais para averiguar a procedência destas peças. Qualquer irregularidade pode dar, desde a apreensão do carro até um processo por interceptação e cadeia. Sem contar que quem alimenta o mercado negro de peças, logo logo pode passar de consumidor a fornecedor. Dependendo também, podem solicitar um laudo do INMETRO atestando a segurança veicular mediante alteração. Tem membros do clube que dizem só ser possível regularizar motores com no máximo 10% a mais de potência, mas acredito que com o laudo do INMETRO, seja possível. O sistema de freios dos Prismas, Montanas e todos que usam motores 1.4 aparentemente são iguais.
Me alonguei, PQ também pretendo fazer a troca e estou estudando isso a fundo. Mas, como disse, vou optar por um 1.4. O 1.6 ou 1.8 são bem diferentes e vão exigir mais mudanças. Logo, mais custos.
PS. Quando digo INMETRO, me refiro a alguma oficina acreditada pelo órgão, que tenha um engenheiro mecânico responsável que atesta os laudos de vistoria, como é o caso dos carros que usam GNV, por exemplo. Tem que ver se aí em sua cidade, existe estas oficinas.
O que poderia ser feito é abrir o bloco para 1.4. Já foi comprovado que abrir o bloco 1.0 para 1.6 pega nas galerias de água.
Abrindo o bloco para 1.4, terá que trocar o virabrequim tb para 1.4, pois tem diferença no tamanho do curso.
Sobre os bicos, caso sejam iguais ao do 1.0, aí temos um problema: como o mapa de injeção está preparado para 1.0, ao abrir o bloco para 1.4, o motor vai rodar pobre em alta rotação. Isso acontece pois o motor passa a admitir mais ar e como o mapa do 1.0, a injeção de combustível não vai acompanhar esse incremento. A solução seria abrir os bicos injetores ou mudar o mapa de injeção.
Aqui em GO, eu precisei legalizar um motor no Monza que tive. O número do motor que estava nele estava cadastrado em outro carro. Felizmente o outro carro não tinha queixa de furto/roubo e com uma nota fiscal fui ao DETRAN e providenciei o cadastro. Mas os dois motores eram 2.0 então foi fácil. Caso vc opte por trocar o motor, terá que obedecer o incremento em 10% da potência do original. No caso do VHC de 71CV, vc consegue cadastrar o motor VHCE de 78CV.
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