Teste: Corsa Wagon roda na Argentina

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Ikaro
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Teste: Corsa Wagon roda na Argentina

Mensagem por Ikaro »

Recordar é viver: versão perua do Classic ainda mostra serviço ao Sul do Mercosul

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A reestilização aplicada no Chevrolet Classic pela GM brasileira também chegou ao Corsa Wagon vendido no restante do Mercosul e faz com que a nova Classic SW continue a ter uma das melhores relações custo/benefício do segmento na Argentina. A atualização visual manteve as qualidades e defeitos já conhecidos do modelo, que custa o equivalente a R$ 23 mil para a versão topo de linha.

Desenho

Tal qual ocorreu com o sedã de quatro portas conhecido dos brasileiros, a SW se atualizou para continuar com suas boas vendas no mercado argentino. Como no sedã, as mudanças exteriores o deixaram parecido com o Chevrolet Sail chinês e deram ao modelo uma nova frente, com faróis, para-choques e capô totalmente diferentes da versão antiga.

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A traseira também ganhou mudanças, com novo para-choque e as lanternas traseiras, que mantiveram o desenho, mas com nova distribuição das luzes. A lateral recebeu apenas as luzes de seta no para-lama, que não equipavam a versão anterior. Os espelhos e frisos laterais são da cor da carroceria e as rodas nesta versão são de liga leve de 14 polegadas, iguais às oferecidas no Prisma mais equipado.

Interior

Por dentro, o carro continua idêntico ao anterior, à exceção do display de informações no alto do painel, que agora é igual ao do Corsa, chamado por lá de Corsa II.

Fora a pequena mudança, o quadro de instrumentos mantém os números pequenos e de difícil leitura e o conhecido console central, que ganhou apenas um novo rádio com entradas para MP3 e conexão USB.

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Longe de surpreender, os materiais ainda têm boa qualidade e apresentam encaixes corretos para um carro nessa faixa de preço. Os forros das portas sempre foram em tecido, algo notável para a categoria. O espaço interno é suficiente para quatro adultos e o porta-malas carrega 430 litros - segundo as medições argentinas - e bom acesso pela tampa traseira.

A posição de dirigir é boa para a maior parte dos condutores e o painel mais alto facilita a entrada dos motoristas de maior estatura. A lista de equipamentos de série da versão testada contém o mínimo necessário para algum conforto a bordo, ainda que a Chevrolet pudesse ter mantido o comando das travas à distância e os faróis de neblina, presentes na versão antiga.

Segurança

Sem airbags e ABS (que o Classic nunca ofereceu), neste quesito o modelo fica apenas com o básico. Cintos de segurança de três pontos para os ocupantes dianteiros e laterais traseiros e dois apoios de cabeça no banco de trás.

Os freios usam o clássico sistema de discos ventilados na dianteira e tambores atrás. Entretanto, as distâncias de parada são grandes e a sensação no pedal não passa muita segurança nas frenagens de emergência.

Comportamento

Nada de novo também no comportamento dinâmico. O Classic sempre teve comportamento previsível. Na cidade se mostra macio e, ainda assim, robusto para encarar valetas e ondulações, características valorizadas por quem for utilizar o carro em estradas mal pavimentadas.

Na estrada, as limitações da pequena station se tornam mais evidentes. Em curvas mais pronunciadas a carroceria balança e a estabilidade fica comprometida, mas nada que torne o modelo inseguro.

Performance

O motor é o conhecido 1.4 a gasolina, que no mercado argentino substituiu o 1.6 de 92 cv. Com dois cavalos a mais, tem boa força em todos os regimes de uso e cumpre bem a função de empurrar o modelo familiar. É ágil na cidade e passa segurança para ultrapassagens em estrada.

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Além de forte, bebe pouco. As marcas giraram em torno dos 11,5 km/l na cidade e chega aos 13 km/l na estrada. Os 54 litros do tanque de combustível dão uma boa autonomia à Classic SW. A velocidade máxima fica em adequados 170 km/h e o zero a 100 km/h é feito em 12 segundos.

Veredito

É inegável que a GM continua dando atenção ao Classic, ainda que seu desenho e plataforma sejam antigos e novas gerações já estejam disponíveis, mas o modelo se mantém entre os mais vendidos e continua como uma das únicas opções de station compacta nessa faixa de preço. Na Argentina o único concorrente direto é a Volkswagen Parati - Gol Country para os hermanos -, que parte dos 56.700 pesos (cerca de R$ 24.150) equipada com ar condicionado e direção hidráulica.

Fonte: http://motordream.uol.com.br/noticias/v ... -argentina


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