Opel no Brasil: GM quer introduzir marca alemã na América do Sul e Austrália
Quem nunca sonhou com a Opel no Brasil? Bem, parece que desta vez o sonho está mais perto de se tornar realidade.
A GM Europa estuda introduzir a marca alemã na América do Sul e Austrália como parte de um plano de projeção global da empresa.
Como a Opel é bastante respeitada em vários mercados pelo mundo, a idéia da GM de introduzir a marca em mercados de importância fora da Europa é bastante válida.
O problema é que em alguns destes mercados, como o australiano, alguns modelos da Opel já são vendidos com marca Chevrolet ou Holden.
No Brasil, no entanto, esse problema seria menor, visto que apenas a Zafira nacional corresponderia com o congênere alemão. Mesmo assim, com o fim da Zafira, Meriva, Vectra e Astra, a Opel poderia chegar aqui com seu Corsa D, Novo Astra e Insignia.
A Nova Opel Meriva e a Nova Opel Zafira tomariam o lugar das duas Chevrolet, tendo esta apenas a nova minivan feita aqui ou poderia até ser a Orlando, sendo feita na mesma linha do Cruze. Essa opção é a mais lógica.
Bom, a GM Europa disse que a Opel é muito respeitada na Austrália. E aqui no Brasil? Você acha que seria bem vinda a Opel em nosso mercado?
Fonte: http://www.noticiasautomotivas.com.br/o ... australia/
Opel no Brasil
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Bem, compartilho aqui minha opinião sobre o assunto, já postada nessa notícia do link:
Acho que seria espetacular a entrada da Opel no mercado nacional.
A GM nem teria muito trabalho nem competição "interna", somente precisaria reorganizar seus produtos para atender determinados segmentos.
Eu apostaria na GM mantendo a Chevrolet com modelos mais populares e de entrada e inserindo a Opel no segmento premium, tal como a Toyota faz com a Scion, que é sua marca destinada aos jovens: duas marcas da mesma "dona" operando em segmentos diferentes no mesmo mercado.
Certamente agitaria a indústria nacional, que anda mais parada que água de poço, salvo algumas exceções.
Acho que seria espetacular a entrada da Opel no mercado nacional.
A GM nem teria muito trabalho nem competição "interna", somente precisaria reorganizar seus produtos para atender determinados segmentos.
Eu apostaria na GM mantendo a Chevrolet com modelos mais populares e de entrada e inserindo a Opel no segmento premium, tal como a Toyota faz com a Scion, que é sua marca destinada aos jovens: duas marcas da mesma "dona" operando em segmentos diferentes no mesmo mercado.
Certamente agitaria a indústria nacional, que anda mais parada que água de poço, salvo algumas exceções.
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\\ Rodrigo Marassá Ojeda
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Seria ótimo poder desfrutar da tecnologia de ponta que a GM tem nos países europeus.
Tomara que não sejam só boatos!
Abraços a todos.
Ulisses
Tomara que não sejam só boatos!
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Acho bem dificil a GM trazer um braço Europeu dela para o Brasil.
O mercado nacional está bem aquecido, porém o problema maior é o alto investimento para se produzir um carro a altura da Opel Européia.
Temos alguns exemplos de divisões (esportivas/luxos) que não pisaram no solo brasileiro.
Honda x Acura
Toyota x Lexus
Volkswagen x R
BMW x BMW M
Mercedes-Benz x AMG
Entre outros que eu não me lembro agora :D
Vejo vida curta para modelos esportivos de ponta das montadoras, a Fiat tentou usar a linha Abarth a VW tentou usar o Wolfsburg Edition, VW Golf GTI, são carros caros, mas oferecem alguns mimos que nem mesmo as versões Tops dos modelos não tinham.
A própria GM re-lançou a versão SS com todos os acessórios disponíveis de mercado e mesmo assim eles pararam com a produção, mesmo porque o motor dos carros era o mesmo 1.8, deveriam ter lançado logo o SS com motor 2.4 assim como o Stilo 2.4, anda muito, bebe muito mas é exclusivo e potente.
Acho que em primeiro lugar a GM deveria organizar a casa, introduzindo um novo motor que não usasse o conceito do Monza e parasse de tirar os acessórios de série dos carros (quem conhece o Corsa Classic Millenium sabe o que eu estou dizendo, as versões posteriores não tem metade dos acessórios).
Aproveitando tem um link legal sobre motores da GM
http://www.motorpasion.com.br/geral-car ... olet-opel/
Abraços
O mercado nacional está bem aquecido, porém o problema maior é o alto investimento para se produzir um carro a altura da Opel Européia.
Temos alguns exemplos de divisões (esportivas/luxos) que não pisaram no solo brasileiro.
Honda x Acura
Toyota x Lexus
Volkswagen x R
BMW x BMW M
Mercedes-Benz x AMG
Entre outros que eu não me lembro agora :D
Vejo vida curta para modelos esportivos de ponta das montadoras, a Fiat tentou usar a linha Abarth a VW tentou usar o Wolfsburg Edition, VW Golf GTI, são carros caros, mas oferecem alguns mimos que nem mesmo as versões Tops dos modelos não tinham.
A própria GM re-lançou a versão SS com todos os acessórios disponíveis de mercado e mesmo assim eles pararam com a produção, mesmo porque o motor dos carros era o mesmo 1.8, deveriam ter lançado logo o SS com motor 2.4 assim como o Stilo 2.4, anda muito, bebe muito mas é exclusivo e potente.
Acho que em primeiro lugar a GM deveria organizar a casa, introduzindo um novo motor que não usasse o conceito do Monza e parasse de tirar os acessórios de série dos carros (quem conhece o Corsa Classic Millenium sabe o que eu estou dizendo, as versões posteriores não tem metade dos acessórios).
Aproveitando tem um link legal sobre motores da GM
http://www.motorpasion.com.br/geral-car ... olet-opel/
Abraços
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Você tem toda razão André.
O mercado brasileiro acabou se tornando inviável pra comercialização de veículos "top line".
A carga tributária é a maior vilã dessa história, mas por outro lado, o próprio brasileiro tem uma grande parcela de culpa. Como você mesmo disse, quando a GM passou a produzir a linha SS aqui no Brasil, carregaram os modelos de acessórios e mantiveram os veteranos motores 1.8 e 2.0. Deveriam ter honrado a sigla SS. O mínimo que poderiam ter feito era colocar um motor diferenciado, mas, certamente, se o fizessem, acabaria sendo inviável ao extremo, pois custaria caro demais e o brasileiro, com raras exceções como eu e você e alguns outros, jamais gastaria tanto dinheiro em um carro que oferece como principal atrativo um motor potente e beberrão. Foi o que aconteceu com o Tipo Sedicivalvole, Uno Turbo, Tempra Turbo, Tempra Stile, Marea Turbo, Stilo Abarth, Golf GTI, Ômega CD (este ainda era vendido importado, agora suspenderam até as importações), e provavelmente também acontecerá com o Punto Turbo, Linea Turbo, Novo Fusion 6cc, Ford Edge, Captiva 6cc, entre outro modelos que são dignos de mercado internacional, mas inffelizmente no Brasil tem vida curta.
Esta é apenas uma opinião amigos, portanto, todos tem direito de concordar, discordar ou apensa acrescentar algo mais.
Abraços a todos.
Ulisses
O mercado brasileiro acabou se tornando inviável pra comercialização de veículos "top line".
A carga tributária é a maior vilã dessa história, mas por outro lado, o próprio brasileiro tem uma grande parcela de culpa. Como você mesmo disse, quando a GM passou a produzir a linha SS aqui no Brasil, carregaram os modelos de acessórios e mantiveram os veteranos motores 1.8 e 2.0. Deveriam ter honrado a sigla SS. O mínimo que poderiam ter feito era colocar um motor diferenciado, mas, certamente, se o fizessem, acabaria sendo inviável ao extremo, pois custaria caro demais e o brasileiro, com raras exceções como eu e você e alguns outros, jamais gastaria tanto dinheiro em um carro que oferece como principal atrativo um motor potente e beberrão. Foi o que aconteceu com o Tipo Sedicivalvole, Uno Turbo, Tempra Turbo, Tempra Stile, Marea Turbo, Stilo Abarth, Golf GTI, Ômega CD (este ainda era vendido importado, agora suspenderam até as importações), e provavelmente também acontecerá com o Punto Turbo, Linea Turbo, Novo Fusion 6cc, Ford Edge, Captiva 6cc, entre outro modelos que são dignos de mercado internacional, mas inffelizmente no Brasil tem vida curta.
Esta é apenas uma opinião amigos, portanto, todos tem direito de concordar, discordar ou apensa acrescentar algo mais.
Abraços a todos.
Ulisses
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Ulisses,
Concordo com você em todos os aspectos mencionados, eu penso que vale muito mais a pena comprar um carro completo com todos os recursos de peças e acessórios e motorização do que um pelado e ir equipando aos poucos, mas infelizmente carro pelado aqui faz mais sucesso e não é pelo dinheiro, porque fazendo as contas (no caso de financiamento) o custo de ar+direção+som+roda, etc pesa pouco na parcela e você ainda segura um bom preço na hora da revenda.
A Chevrolet trará para o Brasil o Malibu com o motor Ecotec 2.4 (mesmo da Captiva) é um excelente motor, mas o problema do carro é que ele não é feito aqui na América do Sul, a GM pagará horrores de impostos e nós teremos um carro caro com poucos recursos para disputar com o Jetta, Fusion, entre outros que são produzidos na Argentina e México.
Acho que se eles viabilizarem o desenvolvimento da Opel e o custo de produção aqui da América para os carros da GM com certeza faria sucesso.
Veja o resultado de uma importação (simulação de um carro de 20mil dólares / 40mil reais)
* Honorários do despachante – R$ 1.000,00
* Taxas portuárias – R$ 3.000,00
* Imposto de Importação – 35% = R$ 14.000,00
* IPI – 25% = R$ 10.000,00
* ICMS – 18% = R$ 7.200,00
* Pis, Cofins e outros – 12% = R$ 4.800,00
* Pagamento do frete marítimo – R$ 6.000,00
* Total geral das despesas: R$ R$ 46.000,00 = 115%
* Custo total do Carro: R$40.000 + R$46.000 = R$86.000
(Fonte: carrocarro.com.br) - é apenas uma referência mas chega bem perto da realidade.
Pagamentos aproximadamente 115% de impostos nos veículos importados, já com o acordo do Mercosul, que beneficia principalmente o México, devido a localização das fábricas, tem abarrotado as nossas ruas com os carros deles.
Fora que o preço do nosso combustível é um absurdo.... e também não temos carros de passeio com motores a diesel (mais absurdo ainda)
Links interessantes:
http://www.administradores.com.br/infor ... sil/16619/
Concordo com você em todos os aspectos mencionados, eu penso que vale muito mais a pena comprar um carro completo com todos os recursos de peças e acessórios e motorização do que um pelado e ir equipando aos poucos, mas infelizmente carro pelado aqui faz mais sucesso e não é pelo dinheiro, porque fazendo as contas (no caso de financiamento) o custo de ar+direção+som+roda, etc pesa pouco na parcela e você ainda segura um bom preço na hora da revenda.
A Chevrolet trará para o Brasil o Malibu com o motor Ecotec 2.4 (mesmo da Captiva) é um excelente motor, mas o problema do carro é que ele não é feito aqui na América do Sul, a GM pagará horrores de impostos e nós teremos um carro caro com poucos recursos para disputar com o Jetta, Fusion, entre outros que são produzidos na Argentina e México.
Acho que se eles viabilizarem o desenvolvimento da Opel e o custo de produção aqui da América para os carros da GM com certeza faria sucesso.
Veja o resultado de uma importação (simulação de um carro de 20mil dólares / 40mil reais)
* Honorários do despachante – R$ 1.000,00
* Taxas portuárias – R$ 3.000,00
* Imposto de Importação – 35% = R$ 14.000,00
* IPI – 25% = R$ 10.000,00
* ICMS – 18% = R$ 7.200,00
* Pis, Cofins e outros – 12% = R$ 4.800,00
* Pagamento do frete marítimo – R$ 6.000,00
* Total geral das despesas: R$ R$ 46.000,00 = 115%
* Custo total do Carro: R$40.000 + R$46.000 = R$86.000
(Fonte: carrocarro.com.br) - é apenas uma referência mas chega bem perto da realidade.
Pagamentos aproximadamente 115% de impostos nos veículos importados, já com o acordo do Mercosul, que beneficia principalmente o México, devido a localização das fábricas, tem abarrotado as nossas ruas com os carros deles.
Fora que o preço do nosso combustível é um absurdo.... e também não temos carros de passeio com motores a diesel (mais absurdo ainda)
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